As investigações se intensificaram após o desaparecimento de Pinna, que foi vista pela última vez em um clube de Palau, acompanhada de Ragnedda e um jogador de futebol, cuja identidade não foi divulgada. Informações preliminares indicam que Ragnedda utilizou uma arma de fogo para cometer o assassinato. As autoridades policiais, em colaboração com a Guarda Costeira, localizaram Ragnedda enquanto ele tentava fugir de barco. A embarcação, que deixou o porto de Cannigione, foi encontrada severamente danificada.
Após sua prisão, Ragnedda indicou o local onde o corpo de Pinna estava oculto, que estava escondido em sua propriedade, situada em uma área rural entre Arzachena e Palau. Durante a busca na casa do empresário, as equipes policiais conseguiram encontrar vestígios de sangue em um sofá e outras partes do imóvel, o que reforçou as evidências contra ele. Além de Ragnedda, um segundo suspeito de 26 anos, originário de Milão, também está sendo investigado por suposta ocultação de cadáver, possivelmente ligado ao caso.
As buscas por Pinna começaram na madrugada do dia 12 de setembro, após a família ter reportado seu desaparecimento. Voluntários, bombeiros e carabineiros envolveram-se em uma grande operação para localizar a jovem, enquanto sua irmã fazia apelos emocionados nas redes sociais, solicitando informações sobre o paradeiro de Cinzia.
Ragnedda, de 41 anos, é filho de uma prestigiosa família do setor vinícola, conhecida por suas contribuições à produção de vinhos de alta qualidade. Ele fundou a vinícola ConcaEntosa, seguindo a tradição familiar. Detalhes sobre sua notável criação, o “Vermentino Disco Volante IGT 2021”, cujo preço por garrafa pode ultrapassar 1,8 mil euros, colocaram seu nome em evidência no cenário global dos vinhos. Contudo, a tragédia envolvendo Cinzia Pinna ofusca seu prestígio e lança uma sombra sobre sua carreira.