O juiz Leonardo Vieira Rocha Damasceno, da Central de Audiências de Custódia, foi responsável pela decisão que afastou Nogueira Junior da liberdade. Apesar de sua defesa ter argumentado que o empresário não possui antecedentes criminais, o juiz avaliou que as circunstâncias em que o crime foi cometido elevam a gravidade da situação. Segundo ele, a gravidade e a dinâmica do crime indicam que o empresário representa um risco à ordem pública e à integridade das investigações.
As informações prestadas pelo empresário e a forma como o crime ocorreu levantaram preocupações sobre sua capacidade de colaborar com a Justiça se permanecesse em liberdade. A utilização de uma arma de fogo no contexto de uma discussão banal acendeu debates sobre a segurança pública e o controle de armamentos no Brasil, especialmente em um cenário em que a presença de armas de fogo tem sido frequentemente associada a desfechos trágicos.
A prisão de Nogueira Junior gerou uma série de reações na sociedade e nas redes sociais. Muitos expressaram indignação diante da violência e a facilidade com que situações cotidianas podem se transformar em tragédias. O caso se torna ainda mais relevante em um momento em que o debate sobre a violência no trânsito e a legitimidade do uso de armas de fogo na sociedade brasileira estão em alta. A expectativa agora é que as investigações avancem rapidamente, garantindo que a justiça seja feita diante desse episódio lamentável.