Empresário é mantido preso por ataque à ex-prefeita de Maceió e companheira, juiz rejeita alegações de insanidade e dependência familiar.



 

 

A Justiça de Alagoas aceitou a denúncia contra o empresário Carlos André César de Miranda, mantendo sua prisão preventiva por um atentado contra a ex-prefeita de Maceió, Kátia Born, e sua companheira, Mara Ribeiro. O juiz Ygor Vieira de Figueirêdo, responsável pela decisão na 14ª Vara Criminal da Capital, baseou-se na periculosidade do acusado, evidenciada por sua conduta violenta e ameaças gravadas em vídeos, além dos depoimentos das vítimas, para negar a liberdade provisória.

Os crimes, ocorridos no início de fevereiro, incluíram disparos de arma de fogo e perseguição, refletindo um comportamento homofóbico nas redes sociais por parte do acusado, direcionado especialmente à orientação sexual da ex-prefeita. O magistrado destacou a natureza persistente das ameaças de Miranda, que visavam a integridade física e psicológica das vítimas, usando de arma de fogo para intimidar.

Além dos atos já mencionados, o juiz ressaltou a gravidade e a quantidade de crimes cometidos em curto período, indicativos de uma escalada de ameaças com potencial de causar danos ainda maiores às vítimas e seus familiares. Essa observação fortalece a decisão de manter Miranda sob custódia, considerando a investigação de delitos similares que pesam sobre ele.

A defesa de Miranda buscou revogar sua prisão com a apresentação de um atestado de insanidade mental, além de argumentar sobre a dependência de seu pai idoso. No entanto, tais alegações foram rejeitadas pelo juiz, que não viu motivos de saúde que justificassem medidas alternativas à prisão preventiva, nem evidências de que o réu fosse o único cuidador do pai, mantendo assim a prisão preventiva sem alterações.

 

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