De acordo com informações obtidas pela polícia, Vinicius Gritzbach tornou-se delator, assinando um acordo com o Ministério Público para colaborar com investigações relacionadas ao PCC e à corrupção policial. O empresário também era acusado de ordenar a execução de dois membros da facção criminosa.
O Fantástico obteve trechos exclusivos da delação que colocou a vida de Vinicius em risco, transformando-o em um alvo a ser eliminado. Sua trajetória no ramo imobiliário se entrelaçou com o mundo do crime, principalmente por realizar negócios com indivíduos ligados ao PCC.
A reportagem destaca momentos-chave da vida de Antônio Vinicius, incluindo seu envolvimento em transações de lavagem de dinheiro para o PCC por meio da compra de imóveis. Mesmo negando participação em assassinatos, o empresário admitiu ter auxiliado a organização criminosa em atividades ilícitas.
Antes de ser violentamente assassinado no aeroporto, Vinicius denunciou à Corregedoria da Polícia Civil um roubo cometido por investigadores, envolvendo relógios de luxo. Essa denúncia, juntamente com outras informações reveladas em sua delação premiada, colocaram sua vida em perigo.
A morte de Antônio Vinicius chocou o país e levantou questionamentos sobre a segurança pública e a atuação de facções criminosas no território nacional. As investigações seguem em andamento, com a promessa do Ministério Público de acompanhar de perto o desenrolar do caso para buscar a elucidação do crime o mais rápido possível.