No vídeo compartilhado, o empresário fez uma comparação histórica, lembrando que a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Alagoas subiu de 17% para 19% devido a uma decisão política. Agora, com uma proposta do Governo do Estado em discussão para elevar essa alíquota para 20,5%, Sales acredita que tal medida poderá agravar ainda mais a já delicada situação econômica do estado, afastando potenciais investimentos. Ele enfatiza que, ao aumentar a carga tributária, o governo pode estar criando um ambiente hostil para o desenvolvimento industrial.
Sales defende que o caminho para o progresso econômico não reside no aumento de impostos, mas em políticas que incentivem a instalação e a permanência de empresas no estado. Atraindo indústrias, o estado teria não apenas a oportunidade de criar novos postos de trabalho, mas também de fortalecer sua economia local. Para ele, é fundamental que se priorize a desburocratização e que se busque criar um clima favorável à atividade empresarial.
O empresário também trouxe à tona um aspecto que muitas vezes é negligenciado: a incidência do aumento tributário sobre a população. Sales argumenta que, no fim das contas, é o consumidor que arca com as consequências desse encarecimento. O aumento de preços impacta diretamente as famílias, que enfrentam dificuldades financeiras, enquanto as empresas lidam com a pressão para se manterem competitivas. Ele alerta que a soma desses fatores pode não apenas levar ao fechamento de negócios, mas também à perda significativa de postos de trabalho, exacerbando a crise econômica em Alagoas.
Desse modo, Francisco Sales propõe uma reflexão sobre a necessidade de repensar a política tributária do estado, priorizando a saúde econômica e o bem-estar da população.










