Segundo informações, os atiradores dispararam nada menos que 29 vezes contra a vítima, que acabou atingida no rosto e veio a óbito. O empresário estava retornando de uma viagem de Goiás na companhia da namorada e de mais dois seguranças quando quatro homens encapuzados desceram de um veículo e abriram fogo com fuzis.
Porém, a violência não atingiu apenas Vinicius. Outras duas pessoas que estavam próximas também foram feridas durante o ataque, sendo um segurança do próprio aeroporto uma das vítimas. De acordo com as investigações, nenhuma das outras pessoas tinham qualquer ligação com o empresário, o que reforça a frieza e a crueldade do atentado.
A polícia apurou que Vinicius Gritzbach estava na mira do Primeiro Comando da Capital (PCC) e havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo, o que pode ter sido o motivo por trás do crime. Vale ressaltar que essa não foi a primeira vez que o empresário escapou de um atentado, uma vez que no Natal passado também foi alvo de um disparo em direção a sua residência.
Além disso, o MPSP aponta que Gritzbach teria encomendado a morte de dois integrantes do PCC em um duplo homicídio ocorrido no final de 2021. O empresário, que tinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas, é apontado como o mandante do crime, que também envolveu um agente penitenciário.
Diante desse cenário de violência e disputa entre facções criminosas, fica evidente a fragilidade e a insegurança que permeiam a sociedade brasileira. A falta de controle e a impunidade parecem ser constantes nesse cenário de desordem e barbárie. Que justiça seja feita e que a paz possa enfim prevalecer em meio a tanta violência e morte.