De acordo com relatos, Aderbal teria recebido uma ligação que o motivou a sair de casa para um encontro, mas o que parecia ser uma situação comum se transformou em tragédia. Mesmo gravemente ferido, ele conseguiu entrar em contato com sua esposa, durante o qual revelou o nome de um dos atacantes antes de ser rapidamente levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde não resistiu aos ferimentos e veio a falecer algumas horas depois.
Investigações preliminares conduzidas pela Polícia Civil de Alagoas indicam que houve uma emboscada. O delegado Sidney Tenório, encarregado do caso, afirmou que Aderbal planejava ir ao local para receber um pagamento relacionado a uma dívida. Imagens de câmeras de segurança na área capturaram a ação que, segundo os investigadores, não durou mais de 30 segundos, reforçando a suspeita de que o ataque foi premeditado.
A polícia ainda não descarta a possibilidade de envolvimento de questões ligadas ao tráfico de drogas, dado o histórico criminal de Aderbal, que incluía acusações de estelionato, falsidade ideológica, ameaça e até homicídio. Também surgiram informações sobre sua atuação na venda de sistemas de energia solar, um negócio que, segundo fontes, teria gerado várias disputas.
Familiares de Aderbal, em um momento de luto, pediram respeito à privacidade da família e solicitaram que a imprensa mantivesse uma distância respeitosa durante o sepultamento. Enquanto isso, a investigação permanece em andamento, e ainda não há prisões relacionadas ao caso. A sociedade se pergunta sobre as nuances desse crime e suas repercussões em uma cidade que enfrenta desafios significativos em relação à segurança pública.
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