De acordo com informações obtidas pela imprensa, Gritzbach era acusado de auxiliar na lavagem de dinheiro do PCC, tendo fretado um helicóptero para transportar R$ 1,5 milhão do centro da cidade até o litoral norte do estado. Esse dinheiro teria sido utilizado como entrada na aquisição de um imóvel de luxo na região. Além disso, o empresário teria negociado a compra de dois imóveis em Bertioga para membros do PCC, utilizando “laranjas” para ocultar a verdadeira propriedade das casas.
A denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelou os detalhes do esquema de lavagem de dinheiro orquestrado por Gritzbach. Segundo as investigações, o empresário teria viabilizado a compra de imóveis de luxo para membros da facção criminosa, movimentando valores muito maiores do que os registrados nas escrituras.
Além disso, a Promotoria concluiu que o empresário cometeu o crime de lavagem de dinheiro ao efetuar os pagamentos para a aquisição dos imóveis, ocultando a verdadeira origem dos recursos. O caso evidenciou a complexa teia de relações e transações ilícitas que envolvem o crime organizado e seus colaboradores no estado de São Paulo.
A morte de Gritzbach, que era jurado de morte pelo PCC, foi mais um capítulo sangrento na guerra entre facções e autoridades na região. O empresário foi executado no aeroporto, em um cenário de violência e impunidade que assusta a população. A investigação sobre seu assassinato continua em andamento, em busca de esclarecer os motivos por trás desse crime hediondo.