Identificada como Cirlene de Souza Ferreira, de 44 anos, a suspeita foi denunciada por estelionato em diferentes regiões do Distrito Federal, incluindo o Lago Sul, Asa Norte, Núcleo Bandeirante e Gama. As acusações contra ela vão desde a venda fraudulenta de franquias até o financiamento de veículos em nome de terceiros e calotes em empréstimos e aluguéis de estabelecimentos comerciais.
Uma das vítimas, que preferiu manter sua identidade em sigilo, relatou que foi oferecido um modelo de negócio relacionado à franquia Ultra Sabor, supostamente de propriedade de Cirlene. A golpista costumava mencionar que a empresa fornecia alimentação para hospitais e grandes construtoras do DF, a fim de conferir falsa credibilidade ao negócio.
No caso mais grave, uma cliente chegou a perder R$ 80 mil ao aceitar abrir uma loja de marmitas congeladas em um ponto no Jardim Botânico. Após passar 20 dias fazendo marmitas e vendendo por meio de um aplicativo juntamente com Cirlene, a golpista desapareceu, deixando a vítima endividada. Além disso, outras vítimas denunciaram golpes que envolviam empréstimos de dinheiro e financiamentos de veículos em seus nomes, sem autorização.
A coluna tentou contato com Cirlene por meio dos números de telefone presentes nas ocorrências policiais, mas não obteve sucesso. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações da suspeita. A PCDF continua investigando o caso para identificar o alcance dos golpes aplicados pela empresária que se apresentava como dona de uma franquia de marmitas congeladas.