A representante da empresa, Vagner Olegario, prometeu uma viagem de cinco dias, com passagens, hospedagem, refeições e passeios monitorados incluídos. A estudante de direito Sophia Chicarelli, de 19 anos, relatou que todos ficaram encantados com a proposta, que incluía até mesmo a possibilidade de conversar com o ministro Alexandre de Moraes. Um grupo de WhatsApp foi criado para comunicação entre Vagner e os 17 estudantes que aderiram ao pacote.
No entanto, conforme a data de embarque se aproximava, os estudantes começaram a desconfiar da situação. Vagner não respondia às mensagens e ligações dos alunos, o que gerou um clima de desconfiança. No dia da viagem, o representante não deu nenhum sinal de retorno, deixando os estudantes sem saber o que fazer.
A frustração foi imensa para os alunos que se planejaram para a viagem, como Francielly Gonçalves, que queria comemorar o aniversário em Brasília. A situação se agravou quando Vagner justificou o cancelamento da viagem, alegando problemas financeiros e investimentos na empresa. A faculdade, por sua vez, não prestou assistência aos estudantes após o ocorrido.
Alguns alunos registraram boletins de ocorrência na Polícia Civil e outros buscaram orientação jurídica para entrar com ações contra a empresa. A Faculdade Anhanguera não se pronunciou sobre o caso. A situação deixou os estudantes desolados, com a sensação de terem sido lesados em um sonho que se transformou em pesadelo. A busca por respostas e a tentativa de reaver o investimento continuam para os envolvidos nessa triste história.
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