De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Maceió, Cantídio de Freitas Mundim, as irregularidades cometidas pela empresa são preocupantes. A atividade envolveu o barramento do riacho, o descarte inadequado de resíduos e o aterramento de áreas de mangue, que são classificadas como zonas de proteção permanente. Essas ações estão profundamente comprometendo os ecossistemas locais, que já enfrentam desafios devido à degradação ambiental.
A equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, ao investigar a área sinalizada, constatou danos extensos, incluindo o desmatamento em margens de rios e a movimentação de caminhões, que retiravam madeira e despejavam metralhas no local. Imagens aéreas capturadas com drones revelaram uma clara devastação ambiental, evidenciando a urgência da situação e a necessidade de ação imediata.
O Instituto do Meio Ambiente (IMA) foi acionado e, por meio de uma declaração, confirmou que adotará as providências necessárias para abordar o incidente, além de multar a empresa responsável. Além da penalização financeira, a autuação visa coibir futuras práticas ilegais que comprometem a integridade dos recursos hídricos e da vegetação nativa.
O caso destaca a importância da vigilância e do envolvimento da comunidade na preservação ambiental. A receptividade da população, que apresentou a denúncia, demonstra que a atuação conjunta pode resultar em medidas efetivas para proteger o meio ambiente, essencial para a saúde pública e a biodiversidade local.