No primeiro tempo, as estratégias das equipes foram colocadas à prova. O Vitória iniciou a partida atuando no 3-5-2, apostando em jogadas diagonais pelo corredor direito com Claudinho, o que obrigou David Hora a se sacrificar defensivamente para neutralizar o jogador. Por outro lado, o CRB manteve-se fiel à proposta de transição direta de Umberto Louzer, explorando a profundidade com Léo Pereira.
O primeiro gol do jogo saiu dos pés de Anselmo Ramon, do CRB, que aproveitou uma falha de Zé Marcos para abrir o placar. No entanto, o Vitória reagiu e conseguiu empatar com um gol de Janderson, após uma bela assistência de Claudinho.
No segundo tempo, a alternância entre intensidade e desgaste marcou o confronto. O CRB conseguiu retomar o controle e marcou o segundo gol com Léo Pereira em uma transição rápida. Contudo, o Vitória empatou logo em seguida em um escanteio, aproveitando a desatenção da defesa do CRB. A entrada de Wellington Rato e Gustavo Mosquito deu mais agressividade ao time baiano, mas Matheus Albino salvou o CRB em momentos cruciais.
Destaques individuais como Yan Souto, Léo Pereira e Anselmo Ramon pelo CRB, e Claudinho pelo Vitória, foram fundamentais ao longo da partida. O empate evidenciou a diferença de profundidade entre os elencos das duas equipes, com o Vitória demonstrando ter alternativas táticas no banco, enquanto o CRB revelou limitações nesse aspecto.
A diretoria do CRB precisa estar atenta às lições aprendidas, especialmente em relação à necessidade de reforços para o elenco. Caso contrário, a temporada de 2025 pode trazer mais decepções do que alegrias para os torcedores. É fundamental que a diretoria do clube absorva rapidamente essas lições e tome medidas para evitar repetir erros do passado.
Que os próximos capítulos do CRB não sejam apenas uma repetição de falhas passadas, mas sim o início de uma nova era de planejamento e sucesso para o clube.
