Em um cenário histórico e marcado por mudanças significativas, as eleições municipais de 2024 revelaram que Emília Corrêa, do partido PL, e Adriane Lopes, do PP, serão as únicas mulheres à frente de prefeituras de capitais a partir de 1º de janeiro de 2025.
Em Aracaju, Emília Corrêa venceu Luiz Roberto, do PDT, tornando-se a nova prefeita da cidade. Em Campo Grande, Adriane Lopes se reelegeu após vencer a disputa contra Rose Modesto, da União Brasil.
Além dessas duas capitais, outras também tiveram mulheres concorrendo, como Natal, Palmas, Porto Alegre, Curitiba e Porto Velho. No entanto, foi nas urnas que a presença feminina se destacou de forma mais expressiva, com 724 mulheres eleitas no primeiro turno, representando 13% das cidades que encerraram a disputa em 6 de outubro.
De acordo com levantamento da Consultoria-Geral da Câmara dos Deputados, o número de mulheres eleitas, incluindo prefeitas e vereadoras, em 2024, aumentou pouco mais de dois pontos percentuais em relação às eleições de 2020. Atualmente, elas representam 18% dos eleitos, enquanto nas últimas eleições esse número não passava de 16%.
Esses resultados refletem uma mudança significativa no cenário político do país, demonstrando um avanço na representatividade feminina nos cargos eletivos. Com isso, a presença de mulheres em posições de liderança ganha cada vez mais destaque e importância no contexto político nacional.
Com informações da Agência Brasil
