Durante sua trajetória, a Embraer enfrentou desafios significativos, incluindo tentativas de desmantelamento e pressões para privatização. Recentemente, a empresa teve que lidar com um imposto de 10% aplicado pelo governo dos EUA às suas exportações, que representam metade de sua produção. Essa situação foi suavizada quando o presidente americano Donald Trump isentou aeronaves e peças desse novo regime tarifário.
Na linha do tempo, o primeiro grande marco da Embraer foi em 1973, com o lançamento do EMB-110 Bandeirante, uma aeronave que rapidamente se tornou um símbolo da aviação nacional. Em 1975, a empresa fez sua primeira exportação militar, enviando a versão do Bandeirante para o Uruguai, seguida por vendas para a França. Ao longo da década de 1970 e nos anos 80, marcaram presença novos modelos como o EMB-200 Ipanema, o EMB-326 Xavante e o EMB-120 Brasília.
Os anos 2000 foram decisivos para a Embraer, que viu um crescimento exponencial após a introdução da família de jatos executivos Legacy, além do popular EMB-314 Super Tucano. A criação de jatos comerciais como o E-170 e E-175, que hoje operam mais de 900 voos diários na América do Norte, também solidificou a posição da empresa no mercado.
Na última década, a Embraer intensificou sua internacionalização, expandindo suas operações para os Estados Unidos, México e Europa. A introdução do A-29 Super Tucano e do C-390 Millennium, uma aeronave militar multifuncional, exemplifica seu compromisso com a inovação e a diversificação. A EMB continua a moldar o futuro da aviação, explorando novas tecnologias e mercados enquanto se prepara para o seu marco histórico de 50 anos.