Embaixada da Venezuela protegida pelo Brasil sofre cerco com corte de energia elétrica e água ordenados por Maduro.

A tensão política entre Brasil e Venezuela atinge um novo patamar com o mais recente cerco à embaixada da Argentina em Caracas, que está sob a proteção do governo brasileiro. O presidente Nicolás Maduro ordenou o corte de energia elétrica e de água na representação diplomática, em mais um episódio de hostilidade contra o governo argentino.

A situação foi revelada por Pedro Urruchurtu Noselli, um dos seis opositores do regime chavista que estão asilados na embaixada desde março. O grupo denunciou as ações de retaliação por parte do governo venezuelano, que colocam em risco a integridade e a segurança dos asilados.

A atitude de Maduro contra a embaixada da Argentina é mais um capítulo da tensão diplomática entre os países sul-americanos. Desde a ascensão do presidente argentino Alberto Fernández, as relações com o governo de Nicolás Maduro deterioraram, levando a uma série de confrontos e incidentes.

O governo brasileiro, por sua vez, tem se posicionado ao lado da Argentina, garantindo a proteção dos asilados e denunciando as ações hostis do governo venezuelano. A embaixada brasileira em Caracas tem trabalhado em conjunto com a Argentina para garantir a segurança e o bem-estar dos asilados e repudiar as ações de retaliação de Maduro.

A comunidade internacional tem acompanhado com preocupação a escalada de tensão entre os países, que coloca em risco a estabilidade política na região. O cerco à embaixada da Argentina representa mais um episódio de violação das convenções internacionais e coloca em xeque a segurança dos diplomatas e dos asilados presentes no local. A pressão diplomática é intensificada para reverter a situação e garantir a proteção dos envolvidos. A situação permanece em desenvolvimento e é importante acompanhar os desdobramentos nos próximos dias.

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