EM Maceió  Argentino de 78 anos é detido por conduta imprópria e xenofobia em Maceió; intervenção médica necessária devido a surto psicótico.

Na última quinta-feira, um incidente peculiar agitou a cotidianamente tranquila Rua Domingos Lordsleen, na Pajuçara. Um homem argentino, cuja identidade permanece não revelada, de 78 anos, chamou atenção ao ser imobilizado por agentes do programa Ronda no Bairro. A atuação policial foi provocada por relatos de moradores, que denunciaram o idoso por comportamentos impróprios e gestos obscenos em frente à pousada onde está hospedado.

Durante a abordagem, o homem apresentou-se visivelmente alterado, negando as acusações que lhe foram imputadas. Devido à sua resistência e para garantir a segurança de todos os envolvidos, os agentes decidiram algemá-lo. Além disso, o indivíduo foi acusado de proferir comentários xenófobos contra a guarnição policial.

O cenário complicou-se quando um amigo do acusado revelou que o argentino sofre de depressão e faz uso de medicação controlada. Essa condição emocional poderia, segundo o amigo, justificar seu comportamento errático naquele momento. Posteriormente, a equipe de Articulação e Mobilização Social do Ronda no Bairro tentou realizar uma abordagem mais humanizada, buscando uma escuta qualificada do caso. No entanto, mesmo com essa intervenção, o argentino continuou agitado e desrespeitando os policiais.

O 1º sargento Gerson, à frente da operação, afirmou que devido à persistente agitação, foi necessário solicitar o apoio de uma viatura do 1º Batalhão. Conduzido à Delegacia de Proteção ao Turista, a delegada Luci Mônica avaliou a situação e optou por acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após avaliação médica, determinou-se que o idoso fosse transferido para o Hospital Portugal Ramalho, onde receberia o atendimento de saúde necessário.

O episódio destacou não apenas a sensibilidade necessária para lidar com casos de saúde mental, mas também a importância de ações coordenadas entre segurança pública e assistência social, reforçando a relevância de abordagens humanizadas diante de surtos psicóticos em áreas urbanas.

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