EM ALTA: Economia de Alagoas Prevê Crescimento de 3,4% em 2024, Atingindo Terceira Maior Alta Nacional



Em um cenário de destaque nacional, Alagoas está projetada para registrar um dos crescimentos econômicos mais robustos do Brasil em 2024. Segundo recentes estimativas, a economia alagoana deve se expandir em 3,4%, posicionando o estado como o terceiro de maior crescimento no país, logo atrás de Roraima e Tocantins, que têm previsões de 4,3% e 3,8%, respectivamente. Esse desempenho coloca Alagoas à frente da média prevista para o PIB nacional, de 2%, e da média da região Nordeste, que é esperada crescer 2,3%.

Esses dados fazem parte de um estudo especial conduzido pelo Departamento Econômico do Santander, que analisou a economia regional do Brasil. De acordo com a pesquisa, o PIB alagoano deve continuar a superar o crescimento nacional também em 2025, com uma projeção de aumento de 1,9% em comparação aos 1,8% previstos para o país. Os números, que abrangem o período de 2022 a 2025, são baseados nas últimas estatísticas oficiais divulgadas pelo IBGE, que datam de 2021.

O estudo destaca que o setor de serviços será um motor crucial para a economia de Alagoas nos próximos anos. Com uma previsão de crescimento de 2,5% para o PIB dos serviços em 2023 e 2% em 2024, o setor mantém seu papel predominante, representando 70,1% da economia local. Gabriel Couto, economista do Santander, alude à tendência de crescimento consistente dos serviços entre 2022 e 2025, mencionando a melhora do mercado de trabalho e os ganhos reais de renda das famílias como fatores impulsionadores.

Outro setor de destaque é a agropecuária, que representa 17,8% da economia de Alagoas — o maior peso entre os estados nordestinos. As projeções do Santander indicam um crescimento impressionante de 6,5% para o PIB agropecuário de Alagoas em 2024, muito superior ao incremento de 2,4% previsto para o Nordeste e ao recuo de 1% esperado para o Brasil.

A indústria alagoana, embora menor que a média da região Nordeste, também deverá contribuir positivamente para o PIB estadual em 2024, com uma expansão estimada de 1,5% após uma queda de igual intensidade no ano anterior. Couto observa que, apesar de o setor industrial ter enfrentado desafios devido a condições financeiras restritivas e uma política monetária mais apertada, especialmente em estados com maior participação da indústria de transformação, Alagoas espera um desempenho alinhado com a média nacional.

Com esses dados promissores, Alagoas se prepara para um ciclo de crescimento econômico substancial, reforçando sua posição como uma das economias mais dinâmicas do Brasil nos anos à frente.

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