Coordenado pela Chefia de Ensino Integrado da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), o curso é obrigatório para todos os agentes da segurança pública, segundo uma portaria assinada pelo secretário Flávio Saraiva durante a cerimônia de lançamento. A medida tem como objetivo aprimorar o serviço prestado à sociedade, garantindo um atendimento mais eficiente e humanizado.
Durante o evento, o secretário Flávio Saraiva elogiou a iniciativa e ressaltou sua importância para a melhoria das ações desempenhadas na área. Ele destacou que se trata de um trabalho em equipe e de um novo passo sendo dado em atenção às vítimas, que muitas vezes não contam com o apoio de familiares e amigos.
A secretária da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria José, também enfatizou a importância da integração entre as instituições e da especialização dos profissionais para garantir um atendimento humanizado em casos de violência doméstica. Ela ressaltou que as forças de segurança têm a responsabilidade de salvar a vida da mulher, enquanto a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas fica encarregada de cuidar delas.
Além do lançamento do curso, também foi apresentada a nova plataforma online de ensino da Segurança Pública. O Ambiente Virtual de Aprendizagem – CEI Educar oferecerá cursos na modalidade de ensino à distância (EaD), possibilitando o aprendizado remoto para todo o efetivo.
As inscrições para o curso Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica para Profissionais da Segurança Pública já estão abertas desde o dia 22 de agosto e podem ser feitas pelo site https://ceieducar.seguranca.al.gov.br/moodle. A capacitação é voltada para o público em geral, porém com conteúdos direcionados para a instrução de profissionais das Polícias Militar, Civil e Científica e do Corpo de Bombeiros Militar, e tem carga horária total de 70 horas.
Com essa iniciativa, Alagoas se destaca como um estado pioneiro na capacitação dos profissionais da segurança pública para lidar de maneira adequada e humanizada com as vítimas de violência doméstica e familiar. Espera-se que essa medida possa contribuir para a redução dos casos de violência e para a proteção das mulheres no estado.