Elon Musk: Presidente da Espanha o acusa de incitar ódio e liderar movimento reacionário em discurso sobre Franco.



O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, fez declarações contundentes em um discurso recente, onde criticou o bilionário Elon Musk por sua suposta liderança de movimentos reacionários que ameaçam as instituições democráticas. As observações de Sánchez ocorreram em um contexto histórico significativo, no início das comemorações dos 50 anos da morte do general Francisco Franco, um período marcado por profundas transformações políticas na Espanha.

Durante sua fala, Sánchez se referiu indiretamente a Musk como o “homem mais rico do planeta” e afirmou que ele incita o ódio e promove ataques diretos às estruturas democráticas. O primeiro-ministro destacou que Musk, em suas ações e declarações, está alinhado a um movimento que não apenas desafia a ordem democrática, mas também faz apelos a favor dos “herdeiros do nazismo”, especificamente em relação às próximas eleições na Alemanha. A afirmação de Sánchez ressalta a crescente preocupação com o discurso de ódio e as tendências autoritárias que permeiam a política global.

Além disso, o primeiro-ministro lembrou que em 1975, em um contexto de incerteza política, a sociedade espanhola optou pela liberdade e pela democracia, superando os resquícios da ditadura franquista. Ele enfatizou que o país se construiu sobre esses valores ao longo das últimas cinco décadas, resultando em uma das democracias mais sólidas do mundo. O discurso foi proferido durante a cerimônia de inauguração da exposição “Espanha em Liberdade” no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri.

Sánchez também comentou sobre a influência que figuras como Musk podem ter na política contemporânea, especialmente em um momento em que diversos líderes europeus enfrentam desafios de extrema direita e populismo. Ao condenar essas tendências, o primeiro-ministro reafirmou seu compromisso com a defesa da democracia e a promoção dos direitos humanos, convocando a sociedade a celebrar a trajetória democrática da Espanha e a resistir a quaisquer tentativas de retrocesso político.

Em um momento em que o debate político global é cada vez mais acirrado, as declarações de Sánchez ecoam um sentimento de alerta sobre os riscos que discursos de ódio e movimentos autoritários representam para a democracia, tanto na Espanha quanto no resto da Europa.

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