Entre os apoiadores estão senadores influentes como Bernie Sanders e John Fetterman, além de uma crescente quantidade de representantes na Câmara dos Deputados. Essas figuras políticas veem em Musk uma oportunidade para pressionar por cortes nos gastos excessivos, especialmente em áreas como defesa e burocracia governamental. Ro Khanna, um representante da Califórnia, destacou que as indústrias de defesa têm um histórico de onerar os cidadãos americanos e sugeriu que a colaboração com Musk poderia significar uma redução significativa dos gastos do Pentágono.
A situação atual é particularmente interessante, pois a proposta de Musk ressoa em um momento em que ele mesmo alertou sobre os riscos de falência iminente da economia americana. Ele fez promessas de reformar o orçamento federal, caso Donald Trump, atual presidente eleito, obtenha sucesso nas próximas eleições. A estrutura do novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), proposta por Trump, deverá ser liderada por Musk e pelo empresário Vivek Ramaswamy, o que demonstra um movimento em direção ao alinhamento das prioridades orçamentárias entre os setores privado e público.
Essa confluência de interesses entre Musk e alguns democratas aponta para uma nova dinâmica nas políticas orçamentárias americanas, onde visões pragmáticas se sobrepõem a rivalidades partidárias. Ao mesmo tempo, a busca pela eficiência governamental se torna um tema cada vez mais relevante no cenário político atual. Os próximos meses serão cruciais para observar como essa nova aliança política se desenvolverá e quais impactos ela poderá ter sobre as finanças e a política nacional.