Durante sua campanha presidencial, Trump havia expressado confiança em sua habilidade de resolver o conflito ucraniano através de negociações. O magnata chegou a prometer que seria capaz de alcançar uma solução em apenas 24 horas, além de criticar a abordagem existente dos EUA em relação ao conflito. Em comícios, Trump chegou a se referir a Zelensky como um “vendedor ambulante” que recebia auxílio financeiro americano.
No entanto, a Rússia considera a situação na Ucrânia como sendo muito complexa para uma solução tão rápida. Em fevereiro de 2022, o país lançou uma operação militar especial na região, com o presidente Vladimir Putin justificando a ação como uma forma de proteger civis que teriam sido alvo de abusos e genocídio por parte do governo ucraniano.
Putin ressaltou que o objetivo da operação militar é a “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”, além de buscar levar à justiça os responsáveis por crimes cometidos contra civis em Donbass. Ainda segundo o líder russo, a ação militar visa garantir a segurança e justiça para a população da região.
Dessa forma, a declaração de Zelensky sobre a postura de Trump em relação à Ucrânia gerou repercussão e é mais um episódio em meio ao conflito em curso no país. A posição do presidente americano e as ações da Rússia continuam sendo acompanhadas de perto pela comunidade internacional.