Os membros do movimento usavam um “X” em seus nomes, além de se vestirem de cinza e utilizarem veículos cinzas, elementos que remetiam a movimentos fascistas daquela época. Com a entrada do Canadá na Segunda Guerra Mundial, o grupo foi banido e considerado uma ameaça à segurança nacional, o que resultou na prisão de Haldeman por suas atividades políticas ilegais.
Após deixar o Canadá, Haldeman se mudou para a África do Sul, onde manifestou apoio ao regime do Apartheid, defendendo a supremacia branca no país. Em um momento mais recente, Elon Musk foi criticado por denunciar o que ele chamou de “genocídio branco” na África do Sul, desencadeado por um incidente envolvendo Julius Malema, líder de um partido sul-africano.
Malema reagiu chamando Musk de “ignorante” e explicando que a música “Kill the Boer” representava a resistência ao Apartheid. A música tem origem na luta contra o regime segregacionista sul-africano, e o termo “Boer” historicamente refere-se aos fazendeiros brancos africâneres que desempenharam um papel importante no regime do Apartheid.
Além disso, em novembro de 2023, a Casa Branca repreendeu Musk por disseminar teorias conspiratórias antissemitas em suas redes sociais. A atitude do bilionário foi classificada como uma promoção de opiniões discriminatórias, o que trouxe críticas à sua postura.
Em janeiro de 2024, Musk visitou o campo de concentração de Auschwitz como um ato de mea-culpa, acompanhado por outras personalidades. Durante a visita, ele admitiu ter sido “ingênuo” sobre o antissemitismo e reconheceu a necessidade de repensar suas atitudes.
Essa história complexa envolvendo Elon Musk e sua ligação com membros controversos de sua família levanta questionamentos sobre sua ideologia e suas ações. O passado e as influências familiares do bilionário podem explicar parte de suas posturas e declarações polêmicas ao longo dos anos.
