De acordo com Anson, a rainha expressou seu descontentamento em relação à união do filho, inquietando-se com a personalidade forte e inteligência de Meghan, que, segundo ela, ofuscaram a figura do príncipe. Em suas palavras, “Harry não é nem inteligente nem forte, e ela é ambos”, revelando um temor sobre a dinâmica do relacionamento. A dissonância sobre as personalidades se tornava uma fonte de preocupação, principalmente com as críticas que Meghan enfrentava desde os primeiros dias do romance.
O casamento, que ocorreu em 19 de maio de 2018, na Capela de São Jorge, foi visto por Elizabeth como um potencial ponto de conflito para a família real. Anson revelou que a rainha manteve um olhar atento sobre a relação, hesitando com a rapidez com que o noivado se concretizou. “Harry é apaixonado e fraco por mulheres. Esperamos, mas não acreditamos que ela esteja apaixonada”, disse Anson, evidenciando a inquietação que brotava do núcleo familiar.
Outro ponto de tensão ocorreu quando Harry decidiu realizar a cerimônia sem a autorização esperada do decano de Windsor. A rainha, conforme mencionado, não parecia totalmente convencida de que o casamento era o caminho certo, evidenciando uma rutura nas tradições que a monarquia tanto prezava.
Esse descontentamento também se manifestou na escolha do nome da filha do casal, Lilibet Diana, que utilizou um apelido familiar da rainha. A escolha gerou indícios de frustração, com muitos acreditando que esse uso não havia sido totalmente aprovado pela monarca.
O retrato oferecido por Anson ilustra um momento de intrincadas relações entre William, Kate, Harry e Meghan, sugerindo que as discordâncias familiares eram mais profundas do que um simples descontentamento. As revelações reforçam a ideia de que a unidade familiar na alta sociedade nem sempre é perfeita, especialmente no contexto de transições tão significativas como a que a monarquia britânica vivenciou.