Na reunião, realizada de forma presencial, foi evidenciado como a presença de forças federais pode se tornar um componente crucial para assegurar a regularidade do pleito. Durante a mesma manhã, o TSE já havia dado o sinal verde para o envio de forças federais a outros sete municípios alagoanos: Chã Preta, Campo Alegre, Estrela de Alagoas, Marechal Deodoro, Maribondo, Roteiro e Teotônio Vilela. A medida é vista como essencial para garantir que o processo eleitoral ocorra sem desvios e interferências que possam comprometer o livre exercício do voto.
No entanto, ainda existem municípios que esperam uma decisão do TSE sobre seus pedidos de reforço na segurança. São Luís do Quitunde, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Maravilha e Lagoas da Canoa são algumas das localidades onde a indefinição persiste. O TRR, ao lado do TSE, está empenhado em analisar cuidadosamente cada pedido, considerando aspectos específicos de cada região para determinar onde há necessidade urgente de intervenção federal.
O desembargador Klever Loureiro, presidente do TRE, destacou a importância deste movimento preventivo. Em suas palavras, “nas localidades onde foi deferida a presença de tropas federais, há um claro risco de interferência no livre exercício do voto, o que comprometeria a estabilidade do processo de votação e a apuração dos resultados”. Tal preocupação é uma lembrança do quão delicada é a engrenagem democrática e a necessidade vital de protegê-la para salvaguardar não apenas os direitos dos eleitores, mas também a legitimidade do resultado das urnas.
Dessa forma, o envio de tropas federais não deve ser visto apenas como uma medida de segurança, mas também como uma garantia dos valores democráticos. O desenvolvimento dos próximos dias será crucial para determinar o impacto dessas ações no cenário eleitoral de Alagoas, buscando, acima de tudo, assegurar um ambiente de voto seguro e transparente para os cidadãos.