De acordo com os levantamentos mais recentes, Wisconsin apresentava uma tendência de favoritismo para Kamala Harris em detrimento de Donald Trump. No entanto, a margem de diferença é pequena e qualquer reviravolta pode mudar o cenário atual.
O sistema eleitoral dos Estados Unidos é complexo e descentralizado, baseado no conceito de “winner takes all” (o vencedor leva tudo). Isso significa que o candidato que obtiver a maioria dos votos em um determinado estado conquista todos os delegados daquela região, independentemente da margem de vantagem.
Dentre os swing states, destacam-se Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin, que podem oscilar entre os partidos Democrata e Republicano a cada eleição. As pesquisas mostram que a disputa está acirrada, com Trump levando vantagem em alguns estados como Carolina do Norte, Nevada, Geórgia e Arizona, enquanto Harris apresenta leve superioridade em Michigan e Wisconsin.
Além disso, vale ressaltar que Maine e Nebraska são os únicos estados que não adotam o sistema de “winner takes all”, distribuindo os delegados de forma proporcional com base no voto popular.
Com a contagem dos votos em andamento e a expectativa de uma apuração minuciosa, a corrida presidencial nos Estados Unidos promete ser uma das mais acirradas e imprevisíveis da história recente do país. Cada voto conta e o desfecho final pode depender de detalhes decisivos em estados-chave como Wisconsin.