Eleições nos EUA: Disputa acirrada entre Kamala Harris e Donald Trump em Estados decisivos pode definir futuro político do país.

A corrida presidencial nos Estados Unidos está chegando ao seu clímax, com as eleições marcadas para esta terça-feira, 5 de novembro. O cenário se mostra extremamente acirrado, conforme indicam várias pesquisas de opinião divulgadas nas últimas semanas. Na reta final, os principais candidatos, a atual vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump, concentraram seus esforços em estados-chave, onde a disputa está mais acirrada e pode determinar o futuro da Casa Branca.

No último domingo, Kamala Harris, representando o Partido Democrata, fez questão de anunciar que já havia votado por correio. Em suas declarações, a vice-presidente enfatizou a importância do voto, exclamando: “Sua voz é seu voto, e seu voto é seu poder.” Durante uma campanha realizada em Michigan, ela reconheceu que a eleição seria inegavelmente “apertada”, um sinal de que cada decisão dos eleitores pode ter um impacto substancial no resultado final.

Por outro lado, Donald Trump, candidato republicano e com histórico de presença marcante no cenário político dos EUA, utilizou um comício na Pensilvânia para refletir sobre sua trajetória, afirmando que “não deveria ter ido embora” da Casa Branca após sua derrota para Joe Biden nas eleições de 2020. Essa será a terceira vez que Trump busca a presidência, o que adiciona uma camada de complexidade à disputa.

O sistema eleitoral americano permite que o candidato que vencer a maioria dos votos em um estado receba todos os votos eleitorais desse estado, com exceção de Maine e Nebraska, que têm um sistema de divisão dos votos. Para se eleger, um candidato precisa conquistar ao menos 270 dos 538 votos eleitorais disponíveis. Em um eventual empate, a decisão recairá sobre a Câmara dos Representantes.

Com a votação se aproximando, tanto Harris quanto Trump estão cientes de que cada voto conta e as campanhas continuam a se intensificar, refletindo a polarização e a importância deste embate para o futuro político dos Estados Unidos. Os eleitores, portanto, se preparam para uma decisão que pode moldar não apenas a política interna, mas também o papel do país no cenário global.

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