A apuração dos votos terá início na segunda-feira, logo após o fechamento da votação, quando será revelado o novo líder regional. Nesta eleição, cerca de dois milhões de cidadãos calabreses estão habilitados a votar, tornando o pleito não apenas um evento administrativo, mas um verdadeiro reflexo da vontade popular.
Este processo eleitoral ocorre em uma situação atípica, uma vez que foi antecipado em um ano devido à renúncia do ex-governador Roberto Occhiuto, ocorrida em julho do ano passado. Occhiuto busca retomar o cargo pela centro-direita, contando com o suporte de uma aliança robusta, que inclui partidos influentes como Força Itália, Liga e Irmãos da Itália.
Por outro lado, a centro-esquerda apresenta uma alternativa ao eleitorado na figura de Pasquale Tridico, um parlamentar europeu filiado ao Movimento 5 Estrelas. Sua candidatura é respaldada por uma coalizão que envolve o Partido Democrata, a Aliança Verdes e Esquerda, além do partido Itália Viva. Em um cenário mais diversificado, surge também um terceiro nome, o outsider Francesco Toscano, representando o partido Soberana Democracia Popular, que busca conquistar a confiança dos eleitores em busca de uma nova proposta política.
Com um cenário eleitoral dinâmico e candidatos com perfis distintos, a eleição na Calábria não se limita a uma mera escolha administrativa, mas é, antes, um momento decisivo que pode influenciar o futuro da região em várias frentes, desde as questões sociais até as econômicas. O desenrolar das votações e, subsequentemente, a apuração dos resultados, estarão sob os holofotes, não apenas na Itália, mas também em toda a Europa, à medida que se busca entender as tendências políticas que emergem da região.