Eleições na Argentina: Milei lidera pesquisas e Massa e Bullrich tentam conter avanço de aliados antes do pleito.



Neste domingo, os argentinos irão às urnas para eleger um novo presidente em meio a um cenário de incerteza política e econômica. A campanha eleitoral foi marcada por troca de acusações entre os candidatos e pela forte crise vivida pelo país. O resultado das eleições é incerto, pois não se sabe se haverá segundo turno e quais candidatos irão permanecer na disputa.

Três candidatos estão na corrida presidencial e têm chances reais de vitória. O político de extrema-direita Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, lidera a maioria das últimas pesquisas de intenção de voto. Em seguida, estão Sergio Massa, ministro da Economia e candidato do governo de Alberto Fernández, e Patricia Bullrich, do Juntos pela Mudança.

Milei surpreendeu as forças políticas tradicionais ao vencer as Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (Paso), obtendo 30,2% dos votos. Nas últimas pesquisas, Milei aparece à frente em 11 delas, com variação entre 33% e 35,6% de intenção de voto. Massa tem entre 26% e 32,2%, enquanto Patricia fica entre 21,8% e 28,9%.

Massa é considerado o principal adversário de Milei e aparece à frente em apenas uma pesquisa, com 30,9% dos votos. Para que não haja segundo turno, um candidato precisa ter 45% dos votos ou 40% com uma diferença de 10% em relação ao segundo colocado. Caso haja segundo turno, os argentinos voltam às urnas em 19 de novembro.

Além da disputa presidencial, os argentinos também irão eleger os novos deputados e senadores, assim como os governadores de Buenos Aires e Entre Rios. No total, 35 milhões de eleitores estão aptos a votar, e uma das preocupações é reduzir a alta abstenção de 30% registrada nas primárias.

Milei conta com o apoio do veterano político Guillermo Francos, que já atuou em governos peronistas e no setor privado. Francos se tornou o principal articulador político de Milei e tem mantido uma agenda intensa, com encontros com governadores, prefeitos, empresários e dirigentes políticos de diversos setores.

As eleições na Argentina são acompanhadas com atenção pela comunidade internacional, especialmente por causa da crise econômica vivida pelo país. Os resultados dessas eleições terão impacto na condução da economia argentina nos próximos anos e nas relações diplomáticas com outros países.

Após as eleições, será necessário aguardar o resultado final e a definição do novo presidente argentino, assim como dos demais cargos e representantes políticos que serão escolhidos pelo povo. A esperança é que o novo governo seja capaz de enfrentar os desafios econômicos e sociais do país e promover um ambiente de estabilidade política e crescimento.

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