Eleições encerradas e contagem oficial inicia, com destaque para a presença policial em um processo eleitoral tenso.

As eleições presidenciais antecipadas no Equador chegaram ao fim, e agora o país inicia a contagem oficial dos votos. O clima durante o dia de votação foi marcado pelo medo dos cidadãos diante da onda crescente de violência que assola o país. Para garantir a segurança, houve um destacamento policial e militar em todo o território equatoriano.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamint, informou à imprensa que o processo transcorreu normalmente, sem nenhum incidente de violência, o que foi motivo de comemoração. Ela também destacou que houve dificuldades técnicas com a votação pela internet, especialmente para os equatorianos residentes na Europa, mas que essas dificuldades foram superadas ao longo do dia.

A fim de ser eleito em um único turno, o candidato precisa obter 40% dos votos válidos, com uma vantagem de 10 pontos percentuais em relação ao seu concorrente mais próximo. Caso não haja um vencedor claro, um segundo turno será realizado em 15 de outubro. A posse do novo governante está marcada para o dia 30 de novembro.

Essa eleição é crucial para o futuro do Equador, que enfrenta diversos desafios políticos e econômicos. O país está passando por uma grave crise financeira, com uma dívida pública que chega a 60% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, a população equatoriana vem sofrendo com uma inflação crescente e uma alta taxa de desemprego.

Os eleitores estão em busca de um líder que possa enfrentar esses desafios e trazer estabilidade para o país. Dentre os principais candidatos estão Guillermo Lasso, do Movimento CREO, e Andrés Arauz, apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa. Lasso é um banqueiro conservador que busca implementar políticas de austeridade para lidar com a crise econômica, enquanto Arauz promete um governo mais voltado para programas sociais e uma maior intervenção do Estado na economia.

A expectativa é que a contagem dos votos seja concluída nos próximos dias, e a população equatoriana aguarda ansiosamente o anúncio do próximo presidente. Independentemente do resultado, espera-se que o novo governante seja capaz de unir o país em busca de soluções para os problemas enfrentados e restaurar a confiança da população no governo.

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