Nas eleições municipais, a concorrência por uma vaga na Câmara Municipal é acirrada, com 29 partidos lançando candidaturas e um total de 988 pessoas declaradas aptas para concorrer. Essa disputa intensa resulta em uma média de 18 candidatos concorrendo por vaga, o que evidencia a diversidade de opções que os eleitores têm à disposição.
Os vereadores eleitos têm direito a um salário parlamentar de R$ 18,9 mil, além de benefícios como a contratação de até 18 assessores, verba mensal para despesas de escritório e um carro fornecido pela Câmara. Além disso, possuem acesso a emendas parlamentares, instrumento que permite destinar parcelas do orçamento municipal para investimentos com base em suas indicações.
O processo eleitoral para vereador em São Paulo segue o sistema proporcional, no qual o número de vagas conquistadas por um partido não está diretamente vinculado ao total de votos recebidos por um determinado candidato. O cálculo do quociente eleitoral é determinante nesse processo, favorecendo a representatividade partidária na distribuição das cadeiras na Câmara Municipal.
Atualmente, a composição da Câmara Municipal de São Paulo apresenta um cenário onde a base aliada do governo Ricardo Nunes detém a maioria das cadeiras, com partidos como União Brasil, MDB, PSD, Podemos, PL, Republicanos, PP, PSB, Novo e PV ocupando 41 das 55 cadeiras. A oposição, formada por PT e PSol, possui 14 cadeiras.
Com as eleições de 2024 se aproximando, a renúncia de Milton Leite ao cargo de vereador sinaliza uma mudança no comando da Casa. Leite, figura influente na política paulistana, deixará uma lacuna a ser preenchida, impactando a dinâmica do legislativo municipal. Sua influência indireta e o apoio a candidatos na atual campanha eleitoral demonstram a continuidade de seu legado político na cidade de São Paulo.