A expectativa em torno da candidatura de Flávio Bolsonaro inicialmente trouxe incertezas ao mercado, levando a uma rápida desvalorização das chances de Tarcísio, que viu sua cotação cair de 36% para 19%. No mesmo período, Flávio experimentou um aumento significativo em suas probabilidades, que saltaram de 1,6% para 16,5% entre o meio-dia e as 16h30 do dia do anúncio.
Contudo, a instabilidade política e as análises de aliados sobre a candidatura de Flávio, que muitos consideraram um “balão de ensaio”, começaram a reverter essa tendência. Nos dias seguintes, com o governador recuperando terreno, a cotação de Tarcísio atingiu 31%, enquanto a de Flávio caía para 3%, especialmente após o senador mencionar a possibilidade de desistir da corrida, dependendo de um “preço” para tal decisão.
Os dados sobre as apostas, disponíveis em plataformas especializadas, mostram que, até a tarde do último dia 10, Tarcísio sustentava chances de 25% para vencer a eleição, enquanto Flávio se posicionava com 10,8%. Ambos, no entanto, permaneciam atrás do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que liderava as projeções com 47%. As flutuações nas cotações refletem não só as expectativas de cada candidato, mas também as nuances do cenário político brasileiro.
No aspecto das declarações públicas, Flávio voltou a afirmar que continuaria em sua candidatura, resultando em uma ligeira recuperação em suas cotações. Com isso, Tarcísio manteve uma oscilação entre 25% e 27%, mas é evidente que o cenário continua volátil e sujeito a mudanças rápidas, dependendo das repercussões das ações e falas dos candidatos nos próximos meses. O processo eleitoral ainda está longe de se definir, e as apostas em suas probabilidades revelam a complexidade do ambiente político nacional.
