Inicialmente, Rony Camelinho deu sinais de que não abandonaria facilmente a disputa. Ele afirmou que recorreria da decisão proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), que havia indeferido sua candidatura. No entanto, os esforços para reverter a situação não obtiveram sucesso, e a corte manteve a impugnação.
A formalização da renúncia ocorreu de maneira definitiva quando a juíza Nirvana Coêlho Bernardes de Mello, da 1ª zona eleitoral, homologou a desistência de Rony Camelinho, encerrando assim qualquer possibilidade de sua participação no pleito. Esse desfecho marcou o fim do processo para o candidato do Agir.
Agora, o partido Agir enfrenta um novo desafio. A legislação eleitoral permite que a sigla indique um substituto para ocupar a vaga de Camelinho até o dia 16 de setembro, data que também coincidiu com o anúncio da renúncia. Até o momento, não houve qualquer comunicado oficial sobre um possível nome que poderia assumir a candidatura deixada por Rony Camelinho. O partido continua em silêncio sobre o assunto, deixando eleitores e analistas políticos em suspense.
Com essa renúncia, o quadro de concorrentes à prefeitura de Maceió atualmente conta com cinco nomes: João Henrique Caldas (PL), Lenilda Lula (UP), Lobão (Solidariedade), Nina Tenório (PCO) e Rafael Brito (MDB). Cada um desses candidatos agora vislumbra um cenário eleitoral ligeiramente modificado, onde a ausência de Rony Camelinho poderá influenciar as dinâmicas de apoio e as estratégias de campanha.
A decisão de Camelinho marca mais um capítulo na movimentada cena política de Maceió. À medida que a data da eleição se aproxima, os eleitores e partidos continuam atentos às evoluções e eventuais novas surpresas no panorama eleitoral da capital alagoana. Essa renúncia aumenta a expectativa sobre qual será a resposta do partido Agir e como os demais candidatos reagirão às novas configurações da corrida à prefeitura.