Na quarta-feira, os municípios de São Luís do Quitunde, Barra de Santo Antônio e Paripueira, que constituem a 17ª Zona Eleitoral, protocolaram oficialmente o pedido de reforço. Já na quinta-feira, as solicitações vieram dos municípios de Maravilha, pertencente à 50ª Zona Eleitoral, e Lagoa da Canoa, que integra a 44ª Zona.
Até o presente momento, o TRE de Alagoas já deferiu o envio de tropas federais para sete municípios: Marechal Deodoro, Teotônio Vilela, Junqueiro, Estrela de Alagoas, Chã Preta, Campo Alegre e Limoeiro de Anadia. Estes locais serão beneficiados com a presença das forças federais, destinadas a assegurar o bom andamento das eleições e a tranquilidade da população durante o processo eleitoral.
No entanto, nem todos os municípios que solicitaram receberam uma resposta positiva. Olivença, Maribondo e Pindoba tiveram seus pedidos indeferidos pelo Pleno do TRE, o que significa que essas localidades não contarão com o reforço extra das tropas. Já o pedido para o município de Roteiro foi momentaneamente retirado da pauta de julgamentos e está em fase de análise pelos desembargadores eleitorais.
O próximo e decisivo passo cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que possui a última palavra sobre a solicitação de tropas federais para os municípios. O TSE deve pautar os processos para julgamento nos próximos dias, decidindo finalmente quais localidades terão a presença das forças federais no esforço para assegurar um pleito seguro e ordenado.
A movimentação para reforço de segurança revela a importância estratégica atribuída por autoridades eleitorais e locais à manutenção da ordem durante o processo eleitoral. Esse cenário de pedidos em diversos municípios alagoanos ilustra a preocupação com a estabilidade e a integridade das eleições, destacando o papel crucial das instituições em garantir um processo democrático livre de turbulências e irregularidades.
Essa dinâmica de solicitações e decisões alinhava mais uma etapa na preparação para as eleições, evidenciando a interação entre instâncias locais e superiores na busca por uma segurança eficaz e uma eleição transparente. Os próximos dias serão destinados a definir os contornos finais dessa preparação estratégica, culminando em uma decisão do TSE que balizará a presença das tropas em território alagoano.