Marçal, em suas redes sociais, parabenizou Nunes pela indicação de Mello e destacou o trabalho do mesmo na Ceagesp, mas não poupou críticas, prevendo que o atual prefeito amargará um terceiro lugar nas eleições. Já Boulos, principal adversário de Nunes, associou a escolha de Araújo ao bolsonarismo e alertou para os riscos que considera representar essa aliança.
A indicação de Mello Araújo foi fruto de uma sugestão feita por Jair Bolsonaro em janeiro, e oficializada durante um evento com a presença do governador Tarcísio de Freitas. O apoio de partidos como o PP e o Republicanos também foi fundamental para a decisão de Nunes em aceitar o nome de Araújo, mesmo com suas ressalvas iniciais.
Nunes afirmou que, apesar de não ter simpatizado de imediato com a indicação de Bolsonaro, acabou por se convencer após conhecer melhor a gestão de Mello na Ceagesp. O prefeito destacou a importância do diálogo e do processo democrático na tomada de decisões políticas e expressou confiança na escolha feita, ressaltando a determinação de enfrentar questões como corrupção e crime organizado.
Com as eleições se aproximando, a cidade de São Paulo se vê diante de escolhas que prometem impactar sua gestão nos próximos anos. A aliança entre Nunes e Mello Araújo reflete as dinâmicas do cenário político atual, com influências que vão além das fronteiras municipais e que estão sendo monitoradas de perto pelos eleitores paulistanos.