Atualmente, a égua estava em plena atividade e vinha se destacando em diversos campeonatos de prestígio. Um dos principais feitos de Miss Blue foi a vitória no Grand Prix Longines de Hamburgo em maio de 2024, onde, sob a condução do cavaleiro Yuri Mansur, ela conquistou a primeira colocação entre 50 competidores, conseguindo completar o percurso sem faltas – uma grande marca na modalidade que exige habilidade e sintonia entre cavalo e cavaleiro.
Thalita Olsen de Almeida, a proprietária da égua, havia confiado a Yuri Mansur a tarefa de guiar Miss Blue em competições. Em suas redes sociais, o atleta fez uma emocionada homenagem à sua parceira de equipe, relembrando os momentos marcantes que viveram juntos nas pistas. A conexão entre os dois era notável, e muitos a viam como um exemplo de harmonia e trabalho em equipe no esporte.
A notícia da morte de Miss Blue gerou uma onda de tristeza entre atletas, criadores e admiradores do hipismo, que reconheciam a habilidade excepcional da égua e o impacto que ela teve na comunidade equestre. Sua trajetória, mesmo com um fim prematuro, consolidou sua imagem como uma das grandes promessas do hipismo brasileiro, deixando um legado que será lembrado por muitos no esporte. A perda de um animal tão talentoso e carismático é sempre um momento de reflexão sobre a fragilidade da vida e a importância da relação entre humanos e animais no mundo esportivo.