A PND, muitas vezes comparada ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para professores, servirá como uma ferramenta de seleção para as redes públicas de ensino a partir de 2026. Esses sistemas poderão utilizar a pontuação obtida pelos candidatos como critério único ou complementar na escolha de novos docentes. As avaliações acontecerão ao longo de 5 horas e 30 minutos, onde os participantes deverão responder a 80 questões que abordam tanto a formação geral dos educadores quanto conhecimentos específicos das áreas de licenciatura.
O conteúdo da prova é alinhado ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas, que passou a se focar em cursos de formação docente desde sua edição de 2024. A avaliação será dividida em duas partes: a formação geral incluirá 30 questões objetivas e uma discursiva sobre temas relevantes para a educação, enquanto a seção específica contará com 50 perguntas de múltipla escolha, abrangendo 17 áreas de habilitação, como artes, ciências biológicas, história e pedagogia.
Os portões para a prova serão abertos ao meio-dia e o exame terá início às 13h30, seguindo o horário de Brasília. Os candidatos devem estar munidos de um documento de identificação com foto e uma caneta esferográfica preta. Embora não seja obrigatório, o Inep recomenda que os participantes tragam, impresso, o Cartão de Confirmação de Inscrição, que contém informações relevantes sobre o local e as condições da prova.
A PND atraiu candidatos de diversas partes do Brasil, com destaque para São Paulo, que lidera o número de inscritos, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre os participantes, mais de 560 mil se inscreveram na área de pedagogia, evidenciando o interesse pela formação de professores qualificados.
Este exame é parte do programa Mais Professores para o Brasil, uma iniciativa que busca não apenas reconhecer, mas também qualificar a docência na educação básica do país, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas públicas.









