Ingrid mencionou que sua missão como educadora é atender onde há demanda, reforçando a relevância da educação como fundamento crucial para a sociedade. A Prova Nacional Docente, também referida como “CNU dos Professores” ou “Enem dos Professores”, representa um marco na carreira docente no Brasil, possibilitando que instituições de ensino utilizem as notas obtidas como critério de seleção a partir de 2026. Este ano, mais de 1 milhão de profissionais se inscreveram para participar do exame.
Entre os candidatos, Vagner Bastos, 64 anos, professor de Educação de Jovens e Adultos (EJA), expressou sua intenção de atuar em áreas periféricas do Rio. Ele celebrou a iniciativa federal por abrir novas oportunidades e conduzir a educação a lugares que precisam, ressaltando que a educação é a chave para uma sociedade democrática.
A prova também atraiu a atenção de novos profissionais, como Fernanda Lima Figueiredo da Silva, de 25 anos. Recém-formada em Letras pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), ela vê a PND como uma chance significativa para iniciar sua carreira, destacando sua preparação e entusiasmo.
Com duração de cinco horas e meia, a PND aborda conteúdos da formação docente do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). A estrutura do exame é dividida em duas partes: uma geral, composta por 30 questões objetivas e uma discursiva, e uma específica, com 50 questões relativas às diversas áreas das licenciaturas, que abrangem disciplinas como artes visuais, ciências sociais e matemática, entre outras.
Nesta edição, 1.508 municípios e 18 capitais, além de 22 secretarias estaduais de educação, se uniram voluntariamente à prova, reforçando o compromisso do Ministério da Educação em fomentar a realização de concursos públicos e promover o aumento do número de professores efetivos nas redes de ensino no Brasil.









