Os interessados em participar da primeira edição deste exame devem se inscrever exclusivamente por meio do Sistema Enamed, uma plataforma desenvolvida para gerenciar o processo de inscrição e facilitar o acesso dos estudantes. A prova em si está programada para ser realizada no dia 19 de outubro e terá como foco avaliar uma gama abrangente de conhecimentos e habilidades nas áreas fundamentais da medicina, incluindo clínica médica, cirurgia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, medicina da família e comunidade, saúde coletiva e saúde mental de forma interdisciplinar.
O Ministério da Educação (MEC) informou que os critérios de avaliação seguirão as diretrizes estabelecidas para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e as regulamentações pertinentes à prática médica. O exame será composto por 100 questões objetivas, distribuídas igualmente entre as diferentes áreas da medicina, permitindo uma avaliação equânime do conhecimento dos participantes.
Além disso, a avaliação incluirá questionários obrigatórios que deverão ser preenchidos pelos alunos concluintes do curso de medicina e outros participantes, visando coletar dados contextuais e de percepção sobre a prova, o que torna o exame não apenas uma mera avaliação, mas também uma ferramenta de coleta de dados para aprimoramento contínuo.
O Enamed, que terá sua primeira edição em 2025, é obrigatório para graduandos de medicina que estejam habilitados e inscritos no Enade, enquanto outros candidatos podem participar voluntariamente, buscando utilizar os resultados nos processos seletivos de residência médica. O MEC identifica como principais objetivos do Enamed a verificação das competências adquiridas pelos estudantes e a melhoria da qualidade da educação médica no país. Além disso, a unificação da avaliação do Enade com a prova teórica do Exame Nacional de Residência (Enare) pretende facilitar o acesso à residência médica, assegurando que os futuros profissionais estejam bem preparados para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com essa iniciativa, espera-se não apenas uma elevação na qualidade da formação médica, mas também um alinhamento das práticas educacionais com as necessidades do sistema de saúde brasileiro.