Adélia Prado, conhecida como a maior poetisa brasileira viva, tem sido destaque esta semana ao conquistar o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, um reconhecimento tradicional e de grande importância no cenário literário nacional.
Natural de Divinópolis, a poetisa de 88 anos não se limita apenas à poesia, mas também se destaca como professora, filósofa, romancista e contista. Seus primeiros poemas foram publicados em jornais de sua cidade natal e em Belo Horizonte.
A história de Adélia Prado teve um empurrão inicial do renomado poeta Carlos Drummond de Andrade, que se impressionou com seus originais e os enviou para serem publicados como livro. Assim, em 1975, seu livro de poemas “Bagagem” foi lançado, chamando a atenção da crítica pela originalidade e estilo único.
Adélia Prado também é vencedora do Prêmio Jabuti de Literatura, conferido pela Câmara Brasileira do Livro, com o livro “O Coração Disparado”, de 1978.
O Prêmio Camões foi criado em 1988 com o objetivo de reconhecer um autor de língua portuguesa que tenha contribuído significativamente para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua. O prêmio homenageia Luís Vaz de Camões, um dos grandes poetas portugueses.
A laureada receberá um prêmio no valor de 100 mil euros, cerca de R$ 580 mil, subsidiado igualmente entre o Ministério da Cultura português e a Fundação Biblioteca Nacional brasileira. A conquista de Adélia Prado no Prêmio Camões 2024 celebra não apenas a obra da poetisa, mas também sua contribuição inestimável para a literatura em língua portuguesa.
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