O golpe, que foi desmontado na manhã de quarta-feira, solicitava dados pessoais dos candidatos e, posteriormente, pedia um pagamento de R$ 100 como suposta taxa de inscrição. A página enganosa ainda ameaçava os inscritos com a desclassificação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano e das futuras edições, caso não fosse efetuado o pagamento. Contudo, o MEC reafirma que qualquer cobrança para inscrição no ProUni é ilegal e indevida.
As inscrições oficiais para o programa, abertas na terça-feira (23), seguem até sexta-feira (26) e devem ser feitas exclusivamente através do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Nesta segunda edição de 2024, o Ministério da Educação disponibiliza 243.850 bolsas, das quais 170.319 são integrais (100%) e 73.531 são parciais (50%). Essas bolsas são distribuídas em 367 cursos de 901 instituições participantes do ProUni.
Para se candidatar, é necessário utilizar o portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, onde o candidato deve realizar o login utilizando seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrada. No ato da inscrição, precisam ser fornecidos um endereço de e-mail e número de telefone válidos, além de preencher as informações cadastrais do candidato e de seu grupo familiar. Os candidatos também devem selecionar, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência, baseando-se na renda familiar bruta mensal per capita.
Os candidatos podem consultar detalhadamente as bolsas disponíveis, por curso, turno, instituição e local de oferta, no mesmo portal do ProUni. Para participar, é essencial que o candidato tenha participado do Enem em 2022 ou 2023, obtendo no mínimo 450 pontos na média das provas e nota maior que zero na redação. Adicionalmente, a renda familiar per capita deve ser de até um salário mínimo e meio para bolsas integrais e até três salários mínimos para bolsas parciais.
O ProUni tem como público-alvo os estudantes que não possuem diploma de ensino superior e que atendem aos critérios de renda estabelecidos. A iniciativa busca democratizar o acesso à educação superior, oferecendo oportunidades para que jovens de baixa renda possam ingressar em cursos de graduação em instituições privadas.