EDUCAÇÃO – MEC Planeja Atingir 100% de Matrículas em Ensino Integral até 2026 e Aumentar Internet nas Escolas para 80% até o Final do Ano.

O Ministério da Educação (MEC) traçou um ambicioso plano com o objetivo de garantir a oferta de matrículas em escola de tempo integral em todos os territórios do Brasil até 2026. Atualmente, a adesão a esse modelo já alcança quase 90% das unidades de ensino, mas o MEC entende que é hora de intensificar esses esforços. A secretária de Educação Básica do MEC, Katia Schweickardt, anunciou que, até dezembro deste ano, a pasta definirá uma estratégia clara para a expansão do ensino integral.

Além de expandir as matrículas em tempo integral, o ministério também se prepara para divulgar os resultados dos exames nacionais de alfabetização, visando que 64% das crianças estejam alfabetizadas na idade adequada. Em um cenário onde cerca de 64% das escolas brasileiras já possuem acesso à internet, o MEC projeta um aumento para 80% até o final de 2026, reforçando a importância da tecnologia na educação.

Uma das iniciativas mais significativas é a consolidação do Programa Pé-de-Meia como uma política educacional central. Este programa não deve ser apenas um incentivo financeiro, mas sim uma estratégia para garantir a permanência dos alunos no ensino médio, promovendo seu aprendizado e motivação.

Outra iniciativa importante do governo é o “Compromisso Nacional Toda Matemática”, lançado recentemente. Esse projeto tem como objetivo integrar as redes de ensino e se assemelha a esforços anteriores já estabelecidos para a alfabetização.

O conceito de educação em tempo integral é mais do que simplesmente aumentar o número de horas em sala de aula. Para que essa proposta seja efetiva, Kátia ressalta que é crucial investir na formação de professores e garantir uma infraestrutura adequada. Isso inclui a disponibilidade de espaços para atividades culturais, esportivas e de lazer, que são essenciais para uma formação abrangente.

A gestora também enfatiza a importância de uma abordagem intersetorial, onde a escola deve ser vista como um ponto de referência que conecta a educação a outras esferas da vida comunitária, como saúde e cultura. Ela destaca que, durante a pandemia, muitas escolas se tornaram centros de assistência e informação, e esse modelo de colaboração deve ser mantido.

A personalização do currículo e das metodologias de ensino, levando em consideração as características específicas de cada região do país, também é fundamental. A secretária acredita que essa adaptabilidade é crucial para o sucesso da educação integral no Brasil, mostrando que a diversidade do território deve ser um fator determinante na construção das políticas educacionais.

Esses planos e abordagens estão sendo discutidos em eventos como o “Educação Integral Impacto Real”, que envolve diversas instituições educacionais e sociais, refletindo a seriedade e comprometimento do governo com a transformação do cenário educacional brasileiro.

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