Durante a apresentação do levantamento, realizada na terça-feira (9) na sede do Ministério da Educação (MEC), o ministro Camilo Santana destacou a reversão da tendência de queda nas matrículas ocorrida após a pandemia da covid-19, que havia sido de 0,4% na educação básica naquele período. O ministro ressaltou que, neste ano, não houve queda e, pelo contrário, houve um crescimento nas matrículas, o que é considerado uma tendência importante.
Para promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, o governo implementou um programa chamado Pé-de-Meia. O Ministério da Educação aguarda o envio do número de matrículas na rede pública de ensino pelas redes estaduais em maio para avaliar melhor os impactos dessa política.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2024, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que 93,4% da população de 15 a 17 anos frequentava a escola naquele ano. No ensino médio regular, 82,5% dos alunos estudavam no turno diurno e 17,5% estudavam à noite, sendo a única etapa da educação básica com esse percentual de alunos no período noturno.
Em relação à distribuição das matrículas no ensino médio, a rede estadual é a mais expressiva, sendo responsável pela educação de 83,1% dos alunos, enquanto a rede privada representava 13,2% das matrículas. Além disso, o Censo Escolar 2024 revelou que quatro em cada dez escolas de ensino médio abrigavam mais de 500 alunos cada.
Os resultados completos do Censo Escolar 2024 estão disponíveis no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para consulta pública.
