Durante sua fala, Lula incentivou os jovens a aproveitarem as oportunidades que se apresentam à frente, destacando que o governo continuará a apoiar iniciativas que promovam a educação. Ele anunciou um investimento de R$ 108 milhões para a Rede Nacional de Cursinhos Populares, que visa oferecer suporte técnico e financeiro a estudantes da rede pública em situação de vulnerabilidade social. Segundo o presidente, esse recurso permitirá que mais alunos se preparem para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, consequentemente, ingressem no ensino superior.
Lula ressaltou que a educação não é apenas um meio de ascensão pessoal, mas uma ferramenta que pode transformar a vida de muitos, especialmente no combate a problemas sociais como a violência doméstica. Ele afirmou que o maior desejo dos pais é ver seus filhos formados e capacitados. “Profissão é coisa sagrada. É por isso que eu aposto na educação”, disse, destacando sua meta de combater a histórica negligência da educação voltada para as populações mais pobres.
O presidente também abordou a importância da participação política, exhortando os jovens a se envolverem ativamente no processo democrático. “A desgraça de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta”, afirmou, ressaltando que o engajamento é fundamental para garantir que representantes adequados sejam eleitos.
Lula pediu aos jovens que não desistam de lutar por um futuro melhor e que enxerguem em si mesmos as soluções para os problemas políticos do país. Ele relacionou a autonomia educacional ao aumento da consciência política, incentivando os estudantes a se tornarem agentes de transformação.
Além disso, o presidente mencionou iniciativas de parcerias com outros países da América Latina e da África, com o intuito de fomentar o desenvolvimento educacional em torno da ideia de uma doutrina independente para o continente. Em resumo, Lula apresentou a educação e a participação política como as chaves mestras que podem abrir portas para um futuro mais justo e igualitário no Brasil.