Além da confiança na relevância da IA para a empregabilidade, 11% dos entrevistados consideram que o domínio dessa tecnologia não faz diferença na hora da contratação, enquanto 3% acreditam que ter conhecimento em IA pode até ser um fator prejudicial. Já 2% não souberam responder à questão.
A pesquisa também se aprofundou nas atitudes dos jovens em relação à aplicação da IA em suas rotinas de aprendizado. Um expressivo 69% dos participantes acredita que as ferramentas de IA podem enriquecer o processo educativo, ao passo que 24% temem que sua utilização possa ser prejudicial. Em contrapartida, 7% não souberam ou não quiseram opinar sobre o assunto.
Os dados revelam que 83% dos jovens utilizam IA para realizar pesquisas, seja para fins gerais ou acadêmicos. Além disso, 71% afirmaram que a tecnologia contribui na realização de tarefas escolares e trabalhos, enquanto 70% a utilizam para tradução de textos. Outro dado relevante é que 67% dos entrevistados empregam a IA para resumir ou corrigir seus textos.
Quando se trata de criatividade e produção, 66% dos jovens usam IA para gerar novas ideias, 63% para criar imagens e 62% para redigir novos textos. Além disso, 52% afirmam utilizar essas ferramentas na elaboração de apresentações ou relatórios.
Esse panorama é reforçado por declarações de especialistas, como o diretor da Demà, Juan Carlos Moreno, que ressaltou a importância do papel da IA como um facilitador nas atividades diárias, citando que é evidente a adoção dessa tecnologia entre os jovens para melhorar a eficiência e a produtividade nas tarefas escolares. A mensagem é clara: a IA não é apenas uma tendência, mas uma realidade transformadora na vida dos estudantes e no futuro do mercado de trabalho.









