De acordo com as diretrizes do exame, aqueles que apresentarem necessidade de atendimento diferenciado, como baixa visão, cegueira, deficiências motoras ou auditivas, entre outras condições, deverão informar suas situações na inscrição. É fundamental que os candidatos apresentem a documentação comprobatória adequadamente, que deve incluir detalhes como o nome do participante, o diagnóstico e o código correspondente à Classificação Internacional de Doenças (CID 10), além da identidade e assinatura do profissional responsável pelo laudo.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem, ressalta que estudantes que já tiveram sua documentação aprovada nas edições de 2021 a 2024 não precisarão repetir esse processo em 2025, a menos que suas condições tenham mudado. No entanto, lactantes que solicitam atendimento especial devem apresentar um documento do hospital onde estão internadas, confirmando que há condições adequadas para a realização das provas.
Durante a aplicação das provas, os estudantes terão acesso a uma variedade de recursos de acessibilidade, como provas em braile, salas individuais, tempo adicional e apoio de guias-intérpretes. Além disso, é permitido o uso de materiais pessoais, como óculos especiais ou dispositivos médicos, com supervisão adequada.
Outro aspecto relevante diz respeito às lactantes: elas devem ser acompanhadas por um responsável adulto durante os dias de prova, que permanecerá em uma sala reservada, garantindo que a mãe não tenha contato com a criança durante a aplicação do exame.
O Enem desempenha um papel fundamental no acesso à educação superior no Brasil, sendo a porta de entrada para programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (Prouni). Portanto, é vital que todos os alunos, independentemente de suas circunstâncias, tenham a oportunidade de demonstrar seu conhecimento e habilidades nesta avaliação.