De acordo com a proposta, os servidores receberão um reajuste de 9% a partir de janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. Além disso, para o ano de 2024, o governo já havia formalizado um aumento no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil, um aumento de 51,9%. Também foi proposto um aumento de 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar e um acréscimo no auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90.
Segundo o Ministério, levando em consideração o reajuste de 9% concedido no ano anterior e a proposta atual, os técnicos teriam um reajuste médio global de mais de 20% para a carreira. A proposta inclui ainda a verticalização das carreiras, diminuição do interstício da progressão por mérito e mudanças nos tempos decorridos até o topo das carreiras.
Contudo, os servidores técnico-administrativos da área de educação classificaram a proposta como “irrisória e decepcionante”. O sindicato Sinasefe reivindica inicialmente uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, além de pedir a reestruturação das carreiras, a revogação de normas prejudiciais à educação federal e a recomposição do orçamento.
Diante da proposta, a tendência é que a greve continue, pois os servidores consideram que o reajuste proposto pelo governo não recompõe salários nem reestrutura as carreiras de forma satisfatória. A decisão final dos servidores será tomada após consulta às assembleias locais e apresentada durante a próxima plenária nacional, a ser convocada em breve.