EDUCAÇÃO – Governo federal apresenta contraproposta aos servidores técnicos administrativos da educação em reunião com sindicatos em Brasília



Na tarde desta terça-feira (11), o governo federal apresentou uma nova proposta aos servidores técnicos administrativos da educação (TAEs) em reunião com sindicatos da categoria em Brasília. Segundo informações do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), a contraproposta prevê um reajuste médio de 29,6% em quatro anos, incluindo o reajuste geral de 9% concedido a todos os servidores federais no ano passado, além de uma progressão de 4% a partir de 2026. O reajuste final varia entre 25% e 44% dependendo da classe e do nível na carreira.

Anteriormente, a proposta do governo contemplava um reajuste médio de 28%, mas sem aumento no percentual da progressão de carreira. Além disso, os servidores TAEs também receberam reajustes significativos nos auxílios alimentação, saúde e creche. No entanto, os servidores de cerca de 60 universidades federais e mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde meados de março e abril, respectivamente, exigindo a recomposição dos salários ainda este ano, demanda que não foi aceita pelo governo até o momento.

A reunião que ocorreu na Esplanada dos Ministérios se estendeu até o início da noite desta terça-feira, com a participação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical). O coordenador-geral do Sinasefe, Davi Lobão, informou que a proposta apresentada pelo governo estava sendo discutida, enquanto a coordenadora-geral da Fasubra Sindical, Ivanilda Oliveira Reis, destacou a necessidade de uma proposta para 2024.

Recentemente, o Ministério do Trabalho e Emprego concedeu o registro sindical à Proifes, entidade que assinou um acordo com o governo sem a aprovação das demais entidades representantes dos servidores, causando divisão nas categorias. A decisão do Ministério foi controversa e criticada pelo Sinasefe, que reivindicou a ilegitimidade da representação da Proifes. O impasse entre o governo e os servidores técnicos administrativos da educação continua e futuras atualizações sobre o assunto são aguardadas.

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