Anteriormente, a proposta do governo contemplava um reajuste médio de 28%, mas sem aumento no percentual da progressão de carreira. Além disso, os servidores TAEs também receberam reajustes significativos nos auxílios alimentação, saúde e creche. No entanto, os servidores de cerca de 60 universidades federais e mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde meados de março e abril, respectivamente, exigindo a recomposição dos salários ainda este ano, demanda que não foi aceita pelo governo até o momento.
A reunião que ocorreu na Esplanada dos Ministérios se estendeu até o início da noite desta terça-feira, com a participação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical). O coordenador-geral do Sinasefe, Davi Lobão, informou que a proposta apresentada pelo governo estava sendo discutida, enquanto a coordenadora-geral da Fasubra Sindical, Ivanilda Oliveira Reis, destacou a necessidade de uma proposta para 2024.
Recentemente, o Ministério do Trabalho e Emprego concedeu o registro sindical à Proifes, entidade que assinou um acordo com o governo sem a aprovação das demais entidades representantes dos servidores, causando divisão nas categorias. A decisão do Ministério foi controversa e criticada pelo Sinasefe, que reivindicou a ilegitimidade da representação da Proifes. O impasse entre o governo e os servidores técnicos administrativos da educação continua e futuras atualizações sobre o assunto são aguardadas.