Atualmente, estão em andamento ações relacionadas à avaliação do sistema, de acordo com a secretária. O ministério planeja chamar os parceiros para organizar as bases dessa política. A implementação de uma política nacional de educação profissional e tecnológica foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto deste ano. A legislação estabelece um prazo de dois anos para que a política seja finalizada.
Para Monica Pinto, chefe de educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef Brasil), é urgente colocar a política em prática. Ela ressaltou que há uma grande quantidade de jovens brasileiros fora do mercado de trabalho e sem estudar. Além disso, destacou que a média de jovens frequentando a educação técnica e profissionalizante no Brasil é baixa em comparação com outros países.
A deputada federal Tabata Amaral também ressaltou a importância de uma política nacional de ensino técnico e profissionalizante. Ela afirmou que o ensino técnico não pretende substituir a educação superior e que é preciso ampliar as oportunidades para a juventude. Segundo a parlamentar, existe um preconceito em relação ao ensino técnico, mas é necessário olhar para os dados e entender que muitos jovens vulneráveis não estão concluindo o ensino médio.
Para diminuir a evasão escolar no ensino médio, o governo planeja lançar uma política de concessão de bolsas. A ideia é repassar parte do valor mensalmente aos alunos e o restante seria depositado em uma poupança, a ser sacada quando o jovem concluir os estudos.
Além disso, o Ministério da Educação vai destinar recursos para ajudar na recuperação das escolas de municípios do Rio Grande do Sul atingidos pelas enchentes. Uma comitiva da pasta deverá visitar o estado para avaliar o problema. A secretária informou que os recursos serão destinados para infraestrutura e mobiliário, mas não há prazo para a liberação dos recursos.
Em resumo, o governo espera formular e regulamentar a política nacional de educação profissional e tecnológica o mais rápido possível, levando em consideração a participação da sociedade. A implementação dessa política é vista como urgente, devido à quantidade de jovens brasileiros fora do mercado de trabalho e sem estudar. Além disso, é necessário ampliar as oportunidades de ensino técnico e profissionalizante no país. O governo também planeja lançar uma política de concessão de bolsas para diminuir a evasão escolar no ensino médio. Por fim, recursos serão destinados para ajudar na recuperação das escolas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.