EDUCAÇÃO –

Exame Nacional para Certificação começa em julho; unidades prisionais têm prazo para adesão até o dia 4.



Os órgãos responsáveis pela administração prisional e socioeducativa em todo o Brasil têm até o dia 4 de julho para formalizar sua adesão ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deste ano. Este exame, que é uma oportunidade de certificação educacional, permite que pessoas privadas de liberdade ou sob medida socioeducativa obtenham diploma nos níveis fundamental e médio, caso não tenham finalizado os estudos na idade apropriada.

A inscrição dos participantes no Encceja Nacional PPL 2025 é um processo completamente voluntário e não gera custos aos candidatos. Para que possam participar, os interessados devem ter, no mínimo, 15 anos para o ensino fundamental e 18 anos completos para o ensino médio, na data do exame. A oportunidade é um passo importante para a inclusão educacional e social desse grupo, promovendo a reintegração por meio da educação.

Os gestores das unidades prisionais precisam formalizar sua intenção de participar do exame através de um ofício enviado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que cuida da logística e supervisão do Encceja. É essencial que cada unidade indique um responsável pedagógico, que deve ser um funcionário do órgão de administração prisional ou da unidade socioeducativa.

As inscrições para os participantes do exame ocorrerão entre os dias 23 de junho e 11 de julho. O responsável pedagógico terá a importante função de gerenciar as inscrições, mantendo sob segredo os dados sensíveis dos alunos, como senhas e números de Cadastro de Pessoa Física (CPF). As provas estão agendadas para os dias 23 e 24 de setembro, representando uma chance significativa para aqueles que buscam a qualificação e o reconhecimento de suas habilidades e conhecimentos.

A adesão ao Encceja é uma iniciativa que visa não apenas a educação, mas também a promoção da dignidade e da esperança entre os que estão em situação de privação de liberdade, refletindo a importância da educação como ferramenta de transformação social.

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