Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (29), o Colégio Galois informou ter desligado alguns dos alunos envolvidos, sem mencionar o número exato. A escola justificou que, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é necessário proteger os menores de ações que possam constrangê-los. Além disso, cinco alunos solicitaram deixar a escola após o incidente.
Após uma análise minuciosa dos casos e das defesas apresentadas pelas famílias dos alunos envolvidos, um Conselho de Classe formado por professores, advogados especialistas em educação e outros profissionais decidiu as medidas disciplinares a serem aplicadas. Metade dos alunos notificados optou pelo desligamento da escola, enquanto os demais receberam sanções graduadas de acordo com a gravidade do ato cometido.
As investigações conduzidas pela escola serão encaminhadas à Polícia Civil do Distrito Federal, à Secretaria de Educação e ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Além disso, medidas educacionais foram adotadas, como a criação de um Comitê de Diversidade e Inclusão, a implementação de um canal para escutar sugestões e a realização de atividades sobre diversidade e inclusão.
O diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o comportamento dos alunos envolvidos e concordou que o preconceito racial e social não deve ter espaço em nenhum ambiente, especialmente em uma escola. O caso repercutiu negativamente e foi repudiado até mesmo pelo Ministério do Esporte, que condenou os atos de discriminação racial durante a partida de futsal. A mensagem foi clara: a igualdade, o respeito e a diversidade devem ser promovidos e valorizados em todos os espaços.